sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Prostituição Infantil e “Indústria do Sexo” Mundial


A prostituição envolve frequentemente crianças. Um estudo sobre a prostituição infantil nos Estrados Unidos, na Grã-Bretanha e na Alemanha ocidental revelou que a maioria são crianças que fugiram de casa e não têm dinheiro, entrando no mundo da prostituição.
O facto de muitas crianças fugitivas recorrem à prostituição é, em parte, uma consequência perversa da legislação que protege as crianças do trabalho infantil, mas nem todas as crianças que se prostituem fugiram de casa. É possível distinguir três grandes categorias de crianças que se prostituem (Janus e Heid Bracey, 1980): os fugitivos, que saem de casa e não são procurados pelos pais ou que persistem em fugir sempre que são encontrados e levados para casa; os andarilhos, que vivem basicamente com os pais, mas passam muito tempo fora de casa, por exemplo várias noites consecutivas; e os abandonados, cujos pais são indiferentes ao que fazem os filhos ou rejeitam os próprios filhos. Todas as categorias abrangem tanto rapazes como raparigas.
A prostituição infantil faz parte da indústria do turismo sexual em várias regiões do mundo. Os pacotes de viagens, destinados à prostituição, incentivam pessoas provenientes da Europa, dos Estados Unidos e do Japão a viajarem para estes destinos – embora tenham sido atualmente ilegalizados no Reino Unido. Membros de grupos femininos asiáticos organizaram protestos públicos contra este tipo de viagens que, não obstante, continuam a decorrer. O turismo sexual no Extremo Oriente tem as suas origens no fornecimento de prostitutas para as tropas americanas durante as guerras na Coreia e no Vietname.

A Prostituição na Atualidade


            Atualmente, as prostitutas do Reino Unido vêm dos meios mais pobres, tal como no passado, mas a estas tem-se juntado um número considerável de mulheres da classe média. A subida da taxa de divórcios instigou algumas mulheres que empobrecem a recorrer à prostituição. Além disso, algumas mulheres que não conseguiram encontrar emprego após terem terminado o curso superior, trabalham numa casa de massagens ou são acompanhantes, enquanto procuram outras oportunidades de emprego.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Prostituição


            A prostituição pode definir-se como uma prestação de favores sexuais em troca de dinheiro. A palavra “prostituta” começou a tornar-se comum no final do século XVIII. Na antiguidade, a maioria das prestadoras destes serviços eram cortesãs, concubinas ou escravas. As cortesãs e concubinas possuíam muitas vezes uma posição elevada nas sociedades tradicionais.

sábado, 18 de maio de 2013

Atitudes em relação à homossexualidade

             As atitudes de intolerância em relação à homossexualidade foram tão fortes no passado que só nos últimos anos se dispersaram alguns dos mitos que a envolvem. A homossexualidade não é uma doença e não está associada de modo específico a qualquer forma de distúrbio psiquiátrico. Os homossexuais não se limitam a um sector profissional específico, como os cabeleireiros, decoradores de interiores ou artistas. À semelhança dos termos racismo e sexismo, por heterossexismo designa-se um processo em que os indivíduos não heterossexuais são categorizados e discriminados com base na sua orientação sexual. Por homofobia entende-se o medo e o desprezo por indivíduos homossexuais.

            Embora a homossexualidade seja mais aceite, tanto o heterossexismo como a homofobia continuam enraizados em muitos domínios da sociedade ocidental; o antagonismo em relação aos homossexuais persiste nas atitudes emocionais de muitas pessoas. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Homossexualidade


A homossexualidade, a orientação sexual ou os sentimentos afectivos entre indivíduos do mesmo sexo, existe em todas as culturas. Em algumas culturas não ocidentais, as relações homossexuais são aceites e até incentivadas em determinados grupos. O povo Batak do norte de Sumatra, por exemplo, aceita a prática de relações homossexuais entre homens antes do casamento. Os rapazes deixam a casa dos pais quando chegam à puberdade e dormem numa habitação com cerca de doze homens mais velhos que iniciam os recém-chegados em práticas homossexuais. Em muitas sociedades, contudo, a homossexualidade não é aceite de uma forma tão aberta. No mundo ocidental, por exemplo, predomina a ideia de que um homossexual é um individuo que se demarca claramente da maioria da população em termos de preferências sexuais.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Influências sociais no comportamento


            A maioria das pessoas, em todas as sociedades, é heterossexual – interessam-se pelo sexo oposto por causa do envolvimento emocional e do prazer sexual. Em qualquer sociedade, a heterossexualidade é a base do casamento e da família. Existem, igualmente muitas preferências e inclinações sexuais minoritárias.
            Consideremos algumas práticas sexuais possíveis. Um homem ou uma mulher podem ter relações sexuais com mulheres, homens ou ambos. Pode envolver um de cada vez, ou três ou mais pessoas ao mesmo tempo. Uma pessoa pode ter uma experiência sexual consigo mesma ou não ter nenhuma. Uma pessoa pode ter relações sexuais com transexuais ou com pessoas que se vestem com roupa eróticas do sexo oposto, recorrer à pornografia ou a outros dispositivos sexuais, praticar sado-masoquismo (uso erótico da escravidão e da dor), ter relações sexuais com animais, etc.
            Em todas as sociedades, existem normas sexuais que aprovam algumas práticas ao mesmo tempo que desaconselham e condenam outras. Os membros de uma sociedade aprendem estas normas através da socialização.

Sexualidade humana


       No momento em que as noções tradicionais de género se transformam, também as conceções sobre a sexualidade estão a sofrer mudanças drásticas. Ao longo das últimas décadas, nos países ocidentais, teve lugar uma alteração fundamental na vida sexual das pessoas. Nas sociedades tradicionais, a sexualidade estava ligada estreitamente ao processo de reprodução, estando atualmente uma ideia separada da outra. A sexualidade tornou-se uma dimensão de vida que cada individuo pode explorar e desenvolver-se. Se a sexualidade foi definida outrora em função da heterossexualidade e da monogamia no contexto das relações matrimoniais, há agora uma aceitação cada vez maior de diversas orientações e comportamentos sexuais numa ampla variedade de contextos.