Connell
destacou várias “tendências de crise” na atual ordem de género que ameaçam
minar a estabilidade da masculinidade hegemónica. O autor não está só na
analise das mudanças profundas que afetam os homens nas sociedades modernas
mais recentes: muitos observadores acreditam que as transformações económicas e
sociais estão a provocar uma crise da masculinidade. Os proponentes desta
teoria surgem que as noções tradicionais de masculinidade estão a sofrer uma
erosão provocada por influencias que vão de um mercado de trabalho em mudança à
elevada taxa de divórcios. Se, antigamente, o homem comum gozava da segurança
proporcionada pelos colegas de trabalho, pela família e pela sociedade como um
todo, a sua posição está a ser destruída por múltiplas forças, que o deixam
inseguro em relação a si e ao seu papel na sociedade.
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